29 de nov. de 2009
Curaçao e Aruba Ilhas do Caribe 2010
Estou planejando uma viagem a Curaçao e Aruba para o início de 2010. Irei eu, meu marido e meu filho de 3 anos. Gostaria de receber sugestões e dicas diversas (sobre passeios, restaurantes, praias, etc), mas especialmente sobre Hotéis. Procuro um hotel 3 ou 4 estrelas, que tenha full-kitchen (cozinha completa). Não é impressíndível que seja de frente para o mar, mas se for é melhor. Quem já foi para lá e se hospedou em algum hotel assim ou souber alguma informação a esse respeito que possa me ajudar, peço enviar o endereço do site do hotel. Agradeço muito.
West Palm Beach e Orlando 2009
Estive com minha família (marido e filho – 2 anos e 9 meses na data da viagem) em Orlando e gostaria de compartilhá-la contigo em forma de dicas. Havíamos viajado bastante na América do Sul, mas essa foi nossa primeira vez nos USA e tentamos organizar tudo da melhor maneira possível.
Planejamos nossa viagem desde início de 2008, pois uma das condições era a época do ano (questão de clima e movimento nos parques). Assim o mês teria que ser, para nós, abril ou outubro. Devido a imprevistos com visto (perdemos a data da entrevista) e nossa viagem acabou ficando para 2009. Por precaução fizemos reservas e pagamentos já em Janeiro (não imaginávamos que os preços dos pacotes cairiam tanto no decorrer dos meses) e viajamos em Abril de 2009.
Primeiramente estivemos em Palm Beach visitando amigos nossos que moram lá e nos hospedamos na casa deles. De Palm Beach saímos de carro em direção à Orlando, onde ficamos por mais 12 dias. Na estada em Orlando aproveitamos para visitar uma prima e sua família, que moram em Lutz, próximo à Tampa.
Foi uma excelente viagem... bem estruturada, muito agradável e extremamente proveitosa! Caso estejas planejando viajar para lá espero que sua viagem seja tão inesquecível quanto foi a nossa!!
Aí vão algumas dicas, baseadas na nossa experiência:
Passagens aéreas:
Fizemos pela CVC e incluímos um seguro pessoal para cada um de nós. As passagens aéreas ficavam pela metade do preço comparando aos preços do site da TAM. Pela CVC ao todo (3 pessoas) ficou US$ 1.200,11 com txs - aéreo + seguro.
Seguro:
Independente do valor de passagem aérea é interessante fazer um seguro de viagem (bagagem, saúde, dentes, morte). Óbvio que a gente nunca quer usar, mas vale a pena previnir. Não sabíamos disso na época, mas alguns cartões de crédito internacionais têm o seguro de viagem incluso.
Hotel Monalisa e Celebration:
- Celebration é um excelente lugar para ficar. Mesmo que te hospede no centro de Orlando ou perto de algum parque não há como não alugar um carro (tudo é perto e longe ao mesmo tempo). Não existe transporte público e os parques ficam distantes uns dos outros. De carro, a distância entre Celebration (Hotel Monalisa) e os parques se torna muito pequena.
- O apto é completo, com fogão, geladeira grande, a cozinha é totalmente equipada com utensílios, lava-louças, microondas, máquina de lavar e secar roupas (mas cuidado na hora de secar roupas, pois as roupas de algodão do Brasil normalmente encolhem se forem secas na máquina). Tem também tábua de passar roupas.
- O hotel tem piscina.
- Tem apartamentos com um ou dois quartos e os aptos são bastante amplos. O de um quarto no qual ficamos tinha duas TVs LCD.
- Há 5 minutos de carro do hotel está o Publix (supremercado parecido com o nosso Angeloni).
- Não fica no tumultuo e fica no sentido oposto aos congestionamentos que se formam ao fecharem os parques, especialmente o Magic Kingdom.
- http://www.monalisasuitehotel.com/ O valor para 12 noites ficou US$ 1.327,08. A água mineral e o café são recolocados no apto todos os dias como cortesia.
- A opção que a CVC sugeriu ficou US$ 2.328,00 (RESIDENCE INN BY MARRIOT SEAWORLD)
- Não tivemos tempo para conhecer Celebration, mas dizem que é linda!
Carro:
Carros grandes são infinitamente mais práticos. Nós só concordamos com isso quando terminamos de arrumar as malas para voltar para casa. Fizemos reserva na Hertz, no site dos USA e depois ligamos para a central no Brasil tentandodo melhorar o preço. Imprimimos a reserva. Só pelo fato de fazer a reserva antecipadamente gera uma economia considerável. Mesmo que tu mudes de idéia sobre o modelo do carro ou aumente a cobertura do seguro o preço fica melhor. Nós tínhamos feito reserva de um Foccus e lá decidimos pegar uma Captiva (lá tem outro nome mas é o mesmo carro) e aumentamos o seguro. Mesmo pagando a diferença, ela foi calculada com base no preço do site. A atendente disse que sem a reserva on-line ela não conseguiria fazer de jeito nenhum o preço que foi feito para o upgrade.
GPS:
Imprescindível ter um navegador no carro. Com ele chega-se em qualquer lugar rápido e facilmente. Se tiveres um aqui no Brasil, baixe o mapa dos USA. Se não tiveres, mas se tens vontade de ter um, vale a pena comprar lá. Compramos um da Garmim... fácil de usar e meu marido baixou mapas do Brasil, Argentina e Venezuela. As locadoras alugam com o carro, mas dependendo do número de dias que vais usá-lo fica melhor comprar.
Cadeirão e Carrinho:
- Se tiveres criança em idade para ser acomodada em cadeirão tens que pensar em levar um daqui pra lá ou comprar um lá (um bacana para depois despachar para usar no Brasil ou bem simples e barato para depois de usar descartar). Mas é necessário sair da locadora de veículos com o cadeirão, porque a lei é bem severa. Além disso, lugar de criança é mesmo no cadeirão e no banco de trás. As locadoras alugam esse item também. É interessante avaliar o que é mais barato, mais cômodo e mais interessante para ti. Se comprares um para despachar tens que lembrar que o cadeirão ocupa o lugar de uma bagagem. E deve-se embalar o cadeirão ainda no hotel, porque o aeroporto de Orlando não tem setor para empacotar. Compramos um lindo, da Recaro (http://www.recaro.com/index.php?id=3323&L=2.), modelo Signo, com extremo conforto e segurança. A criança não fica com a cabeça pendurada ou caída para a frente, apóia na lateral e o cadeirão até reclina, se quiser. Fizemos a compra on-line na AlbeeBaby (http://www.albeebaby.com/).
- Um carrinho é essencial e que seja confortável, pois a criança irá ficar exausta e dormirá nele. Os parques têm para alugar, mas são umas caixas de plástico desconfortáveis e a criança não consegue deitar, nem reclinar apenas... e são caros... se eu não me engano US$ 15,00 por dia. Por US$ 19,00 encontras os umbrella, carrinhos que fecham como guarda-chuva e pelo preço podem ser descartados lá, no aeroporto, ao final da viagem. Mas nós, particularmente, optamos por um stroller pelo conforto. Compramos um modelo Jeep, na BabiesRus, por um preço que pagaríamos um carrinho bem simples no Brasil. Ele tem três rodas e amortecedores... aquele tipo para caminhada. Cabia toda a tralha (mochilas) embaixo dele e têm vários suportes para copos e lanchinhos, além de um volante para a diversão da criança. Foi uma ótima compra, considerando conforto e também o preço. Nosso pequeno curtiu muito o carrinho e sentiu-se confortável.
Bagagens:
- Cada pessoa tem direito a despachar duas malas de no máximo 32 Kg cada. A bagagem de mão deve ser pequena e uma por pessoa (até 5kg) + pertences pessoais. Nós fomos apenas com uma mala grande e uma pequena. Lá compramos mais três grandes para trazer as coisas que compramos. No retorno, antes de irmos para o aeroporto fomos ao Wall-Mart compramos uma balança, pesamos as malas no estacionamento e depois devolvemos a balança mediante apresentação da notinha, pois lá eles pegam a mercadoria de volta e devolvem o dinheiro. A balança lá é em libra (fazer a conversão antes para saber o peso máximo da mala em libras). Devolvemos porque além de a balança ser pesada demais nós não usaríamos no Brasil.
- Despachei latas de leite, farinha láctea, mucilon e sustagem do meu filho na bagagem e não tivemos problemas algum.
- Não se pode viajar com líquido ou gel na bolsa (pasta de dente, perfume, shampoo, remédios, etc). Tem uma quantidade máxima por frasco, que é 5ml se não me engano e tem que estar em saquinhos plásticos transparentes (zip).
- Se for remédio tem que ter a receita (seja bagagem de mão ou despachada). Levei apenas alguns remédios na bagagem de mão (Tilenol para nós, Tilenol Bebê, Estomazil, Dramim, Pastilhas para a garganta) além do termômetro. Ainda bem porque eu estava explodindo de dor de cabeça quando embarcamos em SP.
- Levei duas garrafinhas com sustagem/leite em pó e dois potes com a mistura do mingau (farinha lactea, leite e mucilon) do pequeno na bagagem de mão. Levei tudo em pó, separado na quantidade certa para uma porção e misturei com água só na hora de tomar ou comer. Ahh! Facas em bagagem de mão não passam na inspeção. Se levar faca para cortar maçã, por exemplo, tem que ser de plástico.
- Um erro meu foi não ter levado um agasalho para dia de frio, para irmos ao parque. Querendo levar pouca bagagem e pensando em comprar lá, nem tênis eu levei. Lá era primavera e não é comum fazer tanto frio, ao contrário, era para estar um calor parecido com o nosso calor de dezembro (e foi o que aconteceu na maioria dos dias). No entanto, pegamos dois dias frios assim que chegamos em Orlando, não tínhamos condições de ir ao parque, pois fomos com roupa de frio no avião e essas roupas sujaram. Não tínhamos roupas quentes e nem tênis. Então, adaptamos o nosso roteiro de passeios... fomos às compras. As liqüidações de inverno já tinham acontecido em fevereiro e março e nem eles esperavam frio. Resultado: foi muito difícil encontrar agasalhos, principalmente para o meu filho (tinha pouquíssimas roupas de inverno nas lojas) e tênis para a numeração dele não encontramos nas lojas da Nike e Reebok que fomos. Eu não esperava frio, da próxima vez que viajar, mesmo que seja clima quente, levarei ao menos uma muda de roupa de frio e um par de tênis para não ter que sair correndo atrás de alguma coisa.
- Quanto às roupas de verão levei camisas/blusinhas/regatas para 05 dias e bermudas/short para 7 dias (pra mim e para o meu marido), já para o nosso pequeno levei tudo para 7 dias. Foi o suficiente porque eu lavava, secava e passava no apto e compramos outras lá.
Mês de Abril:
Como estivemos lá nesse mês só podemos falar sobre ele.
Tranqüilo em relação a movimento nos parques (observar o dia da semana, pois há dias em que o movimento é menor, a partir da metade da semana). Fazer os parques mais procurados no início da semana (2ª e 3ª feira).
No início de abril eles têm Spring Break, mini-férias escolares de uma semana o que dá uma aumentada nas filas dos brinquedos.
O clima é bem fresquinho no início da manhã, mas se torna quente durante todo o dia e as temperaturas caem a noite. Por isso é bom sair do hotel de bermuda e com um casaquinho de moletom por cima da camiseta, que serve para usar também quando anoitece. Mas durante o dia faz bastante calor.
Durante os quinze dias que estivemos lá pegamos apenas 03 dias de frio. Dois quando chegamos em Orlando (um bastante frio com muita chuva e vento) e o outro friozinho com sol (mas que ficou muito frio a noite). O terceiro dia que fez frio foi uma semana depois (tempestade com raios, trovões e vento fortíssimo - Spring Storm -parecia que estava chegando um furacão, sentimos medo). Nem conseguimos sair do hotel nesse dia; tentamos, mas o vento era muito forte.
Americanos disseram que na metade do ano, com as longas férias escolares lá, os parques ficam muito lotados e o calor é insuportável.
Ah! Lembrar de levar bloqueador solar porque o dia todo há exposição ao sol.
Mochilas e Pochetes
Nos parques da Universal, vi que na maioria dos brinquedos as mochilas não podem entrar com os passageiros, devem ser acomodadas em armários.
No nosso caso as mochilas (uma de roupas do nosso filho e outra de comidinhas) ficavam dentro do carrinho estacionado no Stroller Parking, quando íamos nós três em algum brinquedo. Quando voltávamos estava tudo lá, intacto!
É interessante levar uma pochete para colocar pertences de valor e documentos, que acomode bem os passaportes (que lá é o docto mais usado), dinheiro e câmera fotográfica. Como fica presa ao corpo é aceita nos brinquedos e é mais seguro para não perder. Esse tipo de coisa também é melhor não deixar no carrinho. Ela não pode ser muito grande que se torne desconfortável e nem tão pequena que não caibam as coisas. As capinhas de câmera fotogrática que ficam no braço ou pescoço eu receio que podem cair e nem sei se eles permitem entrar com elas. Cuidar da pochete nos brinquedos que molham! Nos parques tem capas de chuva para alugar. No Kali River Rapids do Animal Kingdom tem um "guarda coisas" no centro do brinquedo para, evitar que molhe. Óculos escuros podem cair em alguns brinquedos... meu marido quase perdeu os dele no brinquedo da Múmia (Universal), pois estava preso na gola da camiseta, logo abaixo do pescoço. O melhor é guarda-los ou prende-los do lado de dentro da roupa.
Carteira de Habilitação
Usa-se o passaporte se for por apenas um mês.
Até um mês não é necessário ter carteira internacional de habilitação.
Documentos
Por precaução, aqui no Brasil, fizemos cópias autenticadas dos passaportes (página inicial e visto), das nossas CNH (que são nossas ID) e da Carteira de Identidade do pimpolho (comprova a filiação).
Deixávamos as cópias no hotel.
Receita Federal
É importante declarar (no primeiro aeroporto internacional que estiver) eletrônicos que sejam levados daqui pra lá... filmadora, câmera, GPS, etc.
Nós não declaramos, resolvemos assumir o risco, mas poderíamos ter que pagar imposto na volta sobre mercadorias que já eram nossas, se eles tivessem nos parado.
É importante guardar nota-fiscal do que comprar lá, para o caso de eles pararem na RF no retorno ao Brasil.
Direito do consumidor:
Com a nota tudo pode ser devolvido por qualquer motivo, não importa o porquê. Mesmo que seja apenas arrependimento. No setor de Return do Wall-Mart e do SuperTarget eu vi os prazos expostos para cada tipo de mercadoria. O prazo mínimo eu lembro que era 7 dias. Ouvimos um caso de devolução depois de um ano. Apesar dessa facilidade não é bom exagerar... devolver só se for realmente preciso, né?!
Parques:
- Se tu pretendes cobrir o máximo de parques e/ou de atrações em cada parque, lembrar que é bem cansativo e sair com disposição para encarar a maratona. Descansar será impossível para quem não quer perder tempo... nós só pensávamos em dormir em casa, no Brasil!!! Então o melhor é colocar programa mais tranqüilos a cada dois dias de parque. Nós colocamos compras... nem tão tranqüilo assim!! Porque as compras, apesar de prazerosas, também são muito cansativas. É bater pernas meeeeeesmo nos outlets... quase impossível não se empolgar.
- Ler sobre cada parque antes de ir... temas, brinquedos. Eu fiz um Guia que ajudou bastante a definir o que para nós era mais interessante em cada parque. Dá uma olhada em um Guia antes da viagem para decidir sobre as atrações anda no Brasil. Imprima uma lista e leve junto. No hotel, antes de ir para o parque é melhor dar mais uma olhada na lista e definir os brinquedos para não perder tempo quando chegar. Mas vimos que tem alguns brinquedos que não estavam no guia, como o Toy Story do Hollywood Studios. No Toy Story não fomos porque descobrimos essa atração muito tarde... os fastpasses (free e por brinquedo nos parques da Disney) tinham acabado e a fila estava em 90 minutos de espera.
- Chegar cedo nos parques significa ótimo lugar no estacionamento (são os funcionários dos parques que decidem onde teu carro vai parar... segue o fluxo!!). Eles preenchem vaga por vaga... não fica uma livre no meio. Mas chegar cedo significa também aproveitar melhor os brinquedos antes de começar a aglomerar, por volta de 10 ou 11 horas da manhã.
- Então, ao estacionar o carro deve-se marcar exatamente o local (marcação no chão, poste, etc), porque na saída provavelmente será noite e terá milhares de carros estacionados. Se o carro estiver “perto” vale mais a pena ir a pé que esperar o bondinho que leva ao estacionamento; é mais rápido.
- Ao entrar no parque definir os primeiros brinquedos (de preferência os mais concorridos primeiro, porque no decorrer do dia as filas chegarão de 40 minutos a 2 horas de espera). Fila de 20 a 30 min. são filas pequenas e vale a pena encarar. No final do dia as filas tendem a ficar menores novamente.
SEAWORLD
Parque muito ecológico e agradável. Não tem fastpass e raramente filas. Mas como a maioria das atrações são shows e apesar das arquibancadas serem enormes é importante chegar com bastante antecedência para conseguir um bom lugar. Se quiser se molhar sente bem na frente no show da Shamu e no show dos golfinhos (mas proteja a câmera!). No show dos golfinhos, inclusive, as poltronas que ficam molhadas estão marcadas.
BUSH GARDENS
Também é parque da Budweiser como o SeaWorld. Quando comprar o ticket para o SeaWorld (para a compra dos tickets em filas menores tem totens que vendem com pagto no cartão de crédito) pode-se comprar para o Busch Gardens também... o preço fica melhor e pode-se voltar mais um dia free no SeaWorld.
Tem bastante montanha-russa que são a principal atração, para quem busca diversão radical. Os adolescentes estavam lá em massa. Tem um grande zoológico, com áreas muito grandes e animais bem tratados, safári, mas que se assemelha muito ao Animal Kingdom. É um parque muito agradável, ecológico. Tem passeio de trem, teleférico... bem tranqüilo. O cinema 3D que assistimos (Pirata) é muito bom, mas mais fraco que os da Disney e Universal, e molha mais também (aviso na entrada: proteger objetos pessoais que poderão molhar!). É um parque não tão mágico quanto os da Disney, mas vale a pena conhecer!! Os oligatores são realmente enormes!! Nosso conselho é ir ao Busch Gardens antes de ir aos parques da Universal e da Disney. Importante: No teleférico leve o carrinho de bebê junto (dentro do teleférico), senão terás que atravessar o parque todo com a criança no colo para buscá-lo onde ficou (como nós tivemos que fazer).
DISNEY
Os Fastpasses são distribuídos nos parques da Disney em totens localizados próximos a entrada de cada brinquedo. Não são todos os brinquedos que possuem, apenas os mais concorridos.
- O fastpass é um ticket que permite acesso mais rápido ao brinquedo. Para adquirí-lo será necessário inserir no totem o ticket de entrada do parque. O totem irá devolver os dois tickets (o do acesso ao parque e o do fastpass). No fastpass irá constar o horário em que deves retornar ao brinquedo para ter o acesso rápido. Nesse mesmo fastpass constará o horário em que outro fastpass estará disponível para ser retirado. Ou seja, não adianta entrar no parque e retirar seguidamente fastpasses para vários brinquedos, pois depois do primeiro os próximos não terão validade até dar a hora que estará constando bem abaixo, no final do bilhete.
- Então, ao entrar no parque pegar fastpass para um brinquedo concorrido e ir para a fila de outro até dar a hora de pegar um novo fastpass.
- Para utilizar bem os fastpasses é preciso planejamento.
- Os fastpasses podem acabar para o dia todo. Por isso é bom tentar retira-los o quanto antes.
- Os shows noturnos são imperdíveis. Os do Magic Kingdom (Spectromagic e show de fogos) são realmente mágico, mas o show Fantasmic do Hollywood Studios é maravilhoso, imperdível!! Esperamos duas horas para pegar um bom lugar. Ahh! No Show de fogos do Magic Kingdom sair um pouquinho antes de terminar... isso irá facilitar o acesso ao bondinho que ao final do show fica lotado. O Animal Kingdom fecha cedo e não tem show noturno (ao menos não vimos); o safári é muito legal, melhor fazer bem cedo e os shows muito bem elaborados (Rei Leão, show de música, é emocionante); o cimena 3D da Árvore da Vida é sensacional! O Kali River Rapids e o Everest são dois brinquedos que gostamos muito.
UNIVERSAL
A Universal também tem um esquema de Fastpass que se chama Universal Express. Nós não compramos, porque achamos que o parque não estava cheio. Acabamos nos atrasando, chegamos tarde, devia ser uma 10 horas e o estacionamento estava tranqüilo. O parque da Universal abre super cedo, acho que umas 7 horas da manhã (confirmar!). Então, decidimos não comprar o Universal Express que é pago na entrada do parque e custa U$ 50,00 a mais em cada bilhete. Foi ótimo não termos comprado porque a maioria dos brinquedos concorridos como o Homem Aranha, a Múmia, MIB, etc, tem uma fila chamada Single Rider. Mesmo que estejas acompanhado, mas se ninguém se importa de ir sozinho, com pessoas estranhas no vagão tu esperas menos ou quase nada em fila. O vagão do homem aranha, por exemplo, comportava 4 pessoas... foram colocadas três pessoas (um casal com o filho) da fila normal e eu fui encaixada na quarta vaga (só tinha eu na fila do Single Rider). Como o parque estava tranqüilo não pegamos nada de fila nesses brinquedos. Meu marido foi duas vezes no brinquedo do Homem Aranha. A Universal tem dois parques. Dá para fazer os dois em um dia porque o parque abre cedo e fecha tarde, mas é bem cansativo. Acho que se pudéssemos ter feito um parque por dia seria mais interessante. Ficamos 5 horas e meia em cada parque.
Obs.: Esses dias eu estava lendo algo sobre Rider Swich. Mas não sei se isso funciona, porque li só depois que voltamos de viajem. Mas seria algo assim: política de filas para famílias com crianças que ainda não tem a altura requerida para entrar em algumas atrações. Então, a mãe vai no brinquedo enquanto o pai fica com o filho e depois, quando a mãe voltar, é a vez do pai, sem ter que esperar na fila tudo de novo. Como requerer isso também não sei. Mas é questão de se informar com alguém no parque.
Refeições nos parques:
Como pegamos filas para tantas coisas desde que saímos do Brasil, check-in, inspeção, inspeção, inspeção, imigração, inspeção, ufa!!! E mais filas para estacionar, para comprar tickets, e mais inspeção, inspeção, fila para entrar no parque e depois nos brinquedos, ufa!!! O que a gente menos quer é fila de novo, principalmente para comer. No parque Hollywood Studios entramos num restaurante com culinária sofisticada e tinha uma fila quilométrica para esperar uma mesa, saímos fugidos. Até porque entre esperar mesa, fazer pedido, almoçar e pagar a conta perderíamos no mínimo umas duas horas. Então, nos parques optamos pelos lanches.
Um lugar que gostamos muito de lanchar no SeaWorld foi no Terrace, perto dos cavalos gigantes Clydesdale da Budweiser. Tu mesmo te serves e colocas na bandeja, depois só passa no caixa. Eles servem dois tipos de sanduíches, num pão tipo francês de bom tamanho... Um é de Turkey e o outro de RoastBeef, vem ainda tomate, alface e uma maionese de batata meio adocicada (eu não gostei da maionese, meu marido gostou). Também tem uma Ceaser Salad deliciosa! E para o pimpolho, além do pão tinha potinhos de morango, pedaços de melancia e gelatina, que eram um complemento à comidinha que eu levava todos os dias na mochila.
No Magic Kingdom um lugar que achamos legal foi quase chegando na Tomorrowland. Uma praça de alimentação grande com opções como saladas, uvas higienizadas e embaladas, sopas, saduiches. A Ceaser Salad deles não era muito saborosa, parecia ter um pouco de pimenta.
Por falar em pimenta lembrar de pedir as coisas sem pimenta (no pepper). No parque Hollywood Studios fizemos lanche perto do brinquedo do Star Wars. Até o sanduíche vegetariano e um outro de peito de peru, que não lembro o nome, vinham com pimenta. Pedi sem, o pedido demora um pouquinho mais, mas a boca não pega fogo!!
Para quem não gosta de refrigerante e nem sempre encontra suco natural feito na hora, as limonadas das máquinas normalmente são deliciosas.
Também o picolé de morango em todos os parques é uma delícia... em especial o do Bush Gardens e do SeaWorld. Meu filho e meu marido preferiam os de baunilha com cobertura de chocolate (formato do Mickey ou da Shamu).
Ahhh! E o churros da Universal é gigantesco!!!
O ideal é levar mais algumas coisinhas saudáveis para beliscar entre as atrações... eu levava muitas, frutas, biscoitos, barras de cereais (no supermercado tem umas que são molinhas para crianças menores), frutas secas e amêndoas, mini-cenouras, além do mingau e da Sustagem do meu filho.
Nos malls dos outlets, que não deixam de ser um parque para adultos (há há), tem praça de alimentação, concorridíssimas (especialmente em dias de chuva), mas a única opção se não quiseres sair para ir a um restaurante.
Compras:
Prime Outlet e Premier Outlet (Nike, Gap, Polo Ralf Lauren, Reebok, Adidas, Victoria’s Secret, Polo Assn, CK, Carters – for kids, OshKosh – for kids, Jamboree – for kids, etc). Os dois Malls são muito parecidos, mas as lojas têm coisas diferentes, por exemplo, a Gap do Prime tem artigos para criança, já na Gap do Premier não encontramos. Fomos na loja da Nike tanto no Prime como no Premier, compramos coisas nas duas, mas achamos que a loja do Premier estava com maior variedade de tênis adulto.
Ross (loja de departamento) Grande e feinha, mas achamos roupas e calçados para o nosso pequeno com preço melhor que nos outlets. Pena que estávamos com pouco tempo e não conseguimos olhar outras coisas, porque a loja é ótima. Mas tem que ter tempo para garimpar! Também para o nosso filho compramos livros ótimos e muito baratos lá.
Publix (supermercado excelente).
Super Wall-Mart e Super Target (grandes supermercados têm de tudo) Procurar os que tenham nome SUPER. Ótimos para roupas também, especialmente de criança. O Super Wall-Mart tem licença para vender artigos com a marca Disney... não são as mesmas mercadorias vendidas nos parques, mas tem muitas coisinhas legais).
T.J.Maxx (onde compramos as malas de viagem para trazer a tralharada).
CVS e Wallgreens (farmácias tem de tudo). Importante lembrar que farmácias não vendem medicamento sem receita médica.
Best Buy (eletrônicos; tem muitos jogos do Wii).
Macy’s (linda loja de artigos femininos).
ToysRus e BabiesRus (lojas de brinquedos e artigos para bebês e crianças).
BrandsMart (eletrônicos).
Contribuições são bem vindas para quem quiser incrementar a listagem!!!
Planejamos nossa viagem desde início de 2008, pois uma das condições era a época do ano (questão de clima e movimento nos parques). Assim o mês teria que ser, para nós, abril ou outubro. Devido a imprevistos com visto (perdemos a data da entrevista) e nossa viagem acabou ficando para 2009. Por precaução fizemos reservas e pagamentos já em Janeiro (não imaginávamos que os preços dos pacotes cairiam tanto no decorrer dos meses) e viajamos em Abril de 2009.
Primeiramente estivemos em Palm Beach visitando amigos nossos que moram lá e nos hospedamos na casa deles. De Palm Beach saímos de carro em direção à Orlando, onde ficamos por mais 12 dias. Na estada em Orlando aproveitamos para visitar uma prima e sua família, que moram em Lutz, próximo à Tampa.
Foi uma excelente viagem... bem estruturada, muito agradável e extremamente proveitosa! Caso estejas planejando viajar para lá espero que sua viagem seja tão inesquecível quanto foi a nossa!!
Aí vão algumas dicas, baseadas na nossa experiência:
Passagens aéreas:
Fizemos pela CVC e incluímos um seguro pessoal para cada um de nós. As passagens aéreas ficavam pela metade do preço comparando aos preços do site da TAM. Pela CVC ao todo (3 pessoas) ficou US$ 1.200,11 com txs - aéreo + seguro.
Seguro:
Independente do valor de passagem aérea é interessante fazer um seguro de viagem (bagagem, saúde, dentes, morte). Óbvio que a gente nunca quer usar, mas vale a pena previnir. Não sabíamos disso na época, mas alguns cartões de crédito internacionais têm o seguro de viagem incluso.
Hotel Monalisa e Celebration:
- Celebration é um excelente lugar para ficar. Mesmo que te hospede no centro de Orlando ou perto de algum parque não há como não alugar um carro (tudo é perto e longe ao mesmo tempo). Não existe transporte público e os parques ficam distantes uns dos outros. De carro, a distância entre Celebration (Hotel Monalisa) e os parques se torna muito pequena.
- O apto é completo, com fogão, geladeira grande, a cozinha é totalmente equipada com utensílios, lava-louças, microondas, máquina de lavar e secar roupas (mas cuidado na hora de secar roupas, pois as roupas de algodão do Brasil normalmente encolhem se forem secas na máquina). Tem também tábua de passar roupas.
- O hotel tem piscina.
- Tem apartamentos com um ou dois quartos e os aptos são bastante amplos. O de um quarto no qual ficamos tinha duas TVs LCD.
- Há 5 minutos de carro do hotel está o Publix (supremercado parecido com o nosso Angeloni).
- Não fica no tumultuo e fica no sentido oposto aos congestionamentos que se formam ao fecharem os parques, especialmente o Magic Kingdom.
- http://www.monalisasuitehotel.com/ O valor para 12 noites ficou US$ 1.327,08. A água mineral e o café são recolocados no apto todos os dias como cortesia.
- A opção que a CVC sugeriu ficou US$ 2.328,00 (RESIDENCE INN BY MARRIOT SEAWORLD)
- Não tivemos tempo para conhecer Celebration, mas dizem que é linda!
Carro:
Carros grandes são infinitamente mais práticos. Nós só concordamos com isso quando terminamos de arrumar as malas para voltar para casa. Fizemos reserva na Hertz, no site dos USA e depois ligamos para a central no Brasil tentandodo melhorar o preço. Imprimimos a reserva. Só pelo fato de fazer a reserva antecipadamente gera uma economia considerável. Mesmo que tu mudes de idéia sobre o modelo do carro ou aumente a cobertura do seguro o preço fica melhor. Nós tínhamos feito reserva de um Foccus e lá decidimos pegar uma Captiva (lá tem outro nome mas é o mesmo carro) e aumentamos o seguro. Mesmo pagando a diferença, ela foi calculada com base no preço do site. A atendente disse que sem a reserva on-line ela não conseguiria fazer de jeito nenhum o preço que foi feito para o upgrade.
GPS:
Imprescindível ter um navegador no carro. Com ele chega-se em qualquer lugar rápido e facilmente. Se tiveres um aqui no Brasil, baixe o mapa dos USA. Se não tiveres, mas se tens vontade de ter um, vale a pena comprar lá. Compramos um da Garmim... fácil de usar e meu marido baixou mapas do Brasil, Argentina e Venezuela. As locadoras alugam com o carro, mas dependendo do número de dias que vais usá-lo fica melhor comprar.
Cadeirão e Carrinho:
- Se tiveres criança em idade para ser acomodada em cadeirão tens que pensar em levar um daqui pra lá ou comprar um lá (um bacana para depois despachar para usar no Brasil ou bem simples e barato para depois de usar descartar). Mas é necessário sair da locadora de veículos com o cadeirão, porque a lei é bem severa. Além disso, lugar de criança é mesmo no cadeirão e no banco de trás. As locadoras alugam esse item também. É interessante avaliar o que é mais barato, mais cômodo e mais interessante para ti. Se comprares um para despachar tens que lembrar que o cadeirão ocupa o lugar de uma bagagem. E deve-se embalar o cadeirão ainda no hotel, porque o aeroporto de Orlando não tem setor para empacotar. Compramos um lindo, da Recaro (http://www.recaro.com/index.php?id=3323&L=2.), modelo Signo, com extremo conforto e segurança. A criança não fica com a cabeça pendurada ou caída para a frente, apóia na lateral e o cadeirão até reclina, se quiser. Fizemos a compra on-line na AlbeeBaby (http://www.albeebaby.com/).
- Um carrinho é essencial e que seja confortável, pois a criança irá ficar exausta e dormirá nele. Os parques têm para alugar, mas são umas caixas de plástico desconfortáveis e a criança não consegue deitar, nem reclinar apenas... e são caros... se eu não me engano US$ 15,00 por dia. Por US$ 19,00 encontras os umbrella, carrinhos que fecham como guarda-chuva e pelo preço podem ser descartados lá, no aeroporto, ao final da viagem. Mas nós, particularmente, optamos por um stroller pelo conforto. Compramos um modelo Jeep, na BabiesRus, por um preço que pagaríamos um carrinho bem simples no Brasil. Ele tem três rodas e amortecedores... aquele tipo para caminhada. Cabia toda a tralha (mochilas) embaixo dele e têm vários suportes para copos e lanchinhos, além de um volante para a diversão da criança. Foi uma ótima compra, considerando conforto e também o preço. Nosso pequeno curtiu muito o carrinho e sentiu-se confortável.
Bagagens:
- Cada pessoa tem direito a despachar duas malas de no máximo 32 Kg cada. A bagagem de mão deve ser pequena e uma por pessoa (até 5kg) + pertences pessoais. Nós fomos apenas com uma mala grande e uma pequena. Lá compramos mais três grandes para trazer as coisas que compramos. No retorno, antes de irmos para o aeroporto fomos ao Wall-Mart compramos uma balança, pesamos as malas no estacionamento e depois devolvemos a balança mediante apresentação da notinha, pois lá eles pegam a mercadoria de volta e devolvem o dinheiro. A balança lá é em libra (fazer a conversão antes para saber o peso máximo da mala em libras). Devolvemos porque além de a balança ser pesada demais nós não usaríamos no Brasil.
- Despachei latas de leite, farinha láctea, mucilon e sustagem do meu filho na bagagem e não tivemos problemas algum.
- Não se pode viajar com líquido ou gel na bolsa (pasta de dente, perfume, shampoo, remédios, etc). Tem uma quantidade máxima por frasco, que é 5ml se não me engano e tem que estar em saquinhos plásticos transparentes (zip).
- Se for remédio tem que ter a receita (seja bagagem de mão ou despachada). Levei apenas alguns remédios na bagagem de mão (Tilenol para nós, Tilenol Bebê, Estomazil, Dramim, Pastilhas para a garganta) além do termômetro. Ainda bem porque eu estava explodindo de dor de cabeça quando embarcamos em SP.
- Levei duas garrafinhas com sustagem/leite em pó e dois potes com a mistura do mingau (farinha lactea, leite e mucilon) do pequeno na bagagem de mão. Levei tudo em pó, separado na quantidade certa para uma porção e misturei com água só na hora de tomar ou comer. Ahh! Facas em bagagem de mão não passam na inspeção. Se levar faca para cortar maçã, por exemplo, tem que ser de plástico.
- Um erro meu foi não ter levado um agasalho para dia de frio, para irmos ao parque. Querendo levar pouca bagagem e pensando em comprar lá, nem tênis eu levei. Lá era primavera e não é comum fazer tanto frio, ao contrário, era para estar um calor parecido com o nosso calor de dezembro (e foi o que aconteceu na maioria dos dias). No entanto, pegamos dois dias frios assim que chegamos em Orlando, não tínhamos condições de ir ao parque, pois fomos com roupa de frio no avião e essas roupas sujaram. Não tínhamos roupas quentes e nem tênis. Então, adaptamos o nosso roteiro de passeios... fomos às compras. As liqüidações de inverno já tinham acontecido em fevereiro e março e nem eles esperavam frio. Resultado: foi muito difícil encontrar agasalhos, principalmente para o meu filho (tinha pouquíssimas roupas de inverno nas lojas) e tênis para a numeração dele não encontramos nas lojas da Nike e Reebok que fomos. Eu não esperava frio, da próxima vez que viajar, mesmo que seja clima quente, levarei ao menos uma muda de roupa de frio e um par de tênis para não ter que sair correndo atrás de alguma coisa.
- Quanto às roupas de verão levei camisas/blusinhas/regatas para 05 dias e bermudas/short para 7 dias (pra mim e para o meu marido), já para o nosso pequeno levei tudo para 7 dias. Foi o suficiente porque eu lavava, secava e passava no apto e compramos outras lá.
Mês de Abril:
Como estivemos lá nesse mês só podemos falar sobre ele.
Tranqüilo em relação a movimento nos parques (observar o dia da semana, pois há dias em que o movimento é menor, a partir da metade da semana). Fazer os parques mais procurados no início da semana (2ª e 3ª feira).
No início de abril eles têm Spring Break, mini-férias escolares de uma semana o que dá uma aumentada nas filas dos brinquedos.
O clima é bem fresquinho no início da manhã, mas se torna quente durante todo o dia e as temperaturas caem a noite. Por isso é bom sair do hotel de bermuda e com um casaquinho de moletom por cima da camiseta, que serve para usar também quando anoitece. Mas durante o dia faz bastante calor.
Durante os quinze dias que estivemos lá pegamos apenas 03 dias de frio. Dois quando chegamos em Orlando (um bastante frio com muita chuva e vento) e o outro friozinho com sol (mas que ficou muito frio a noite). O terceiro dia que fez frio foi uma semana depois (tempestade com raios, trovões e vento fortíssimo - Spring Storm -parecia que estava chegando um furacão, sentimos medo). Nem conseguimos sair do hotel nesse dia; tentamos, mas o vento era muito forte.
Americanos disseram que na metade do ano, com as longas férias escolares lá, os parques ficam muito lotados e o calor é insuportável.
Ah! Lembrar de levar bloqueador solar porque o dia todo há exposição ao sol.
Mochilas e Pochetes
Nos parques da Universal, vi que na maioria dos brinquedos as mochilas não podem entrar com os passageiros, devem ser acomodadas em armários.
No nosso caso as mochilas (uma de roupas do nosso filho e outra de comidinhas) ficavam dentro do carrinho estacionado no Stroller Parking, quando íamos nós três em algum brinquedo. Quando voltávamos estava tudo lá, intacto!
É interessante levar uma pochete para colocar pertences de valor e documentos, que acomode bem os passaportes (que lá é o docto mais usado), dinheiro e câmera fotográfica. Como fica presa ao corpo é aceita nos brinquedos e é mais seguro para não perder. Esse tipo de coisa também é melhor não deixar no carrinho. Ela não pode ser muito grande que se torne desconfortável e nem tão pequena que não caibam as coisas. As capinhas de câmera fotogrática que ficam no braço ou pescoço eu receio que podem cair e nem sei se eles permitem entrar com elas. Cuidar da pochete nos brinquedos que molham! Nos parques tem capas de chuva para alugar. No Kali River Rapids do Animal Kingdom tem um "guarda coisas" no centro do brinquedo para, evitar que molhe. Óculos escuros podem cair em alguns brinquedos... meu marido quase perdeu os dele no brinquedo da Múmia (Universal), pois estava preso na gola da camiseta, logo abaixo do pescoço. O melhor é guarda-los ou prende-los do lado de dentro da roupa.
Carteira de Habilitação
Usa-se o passaporte se for por apenas um mês.
Até um mês não é necessário ter carteira internacional de habilitação.
Documentos
Por precaução, aqui no Brasil, fizemos cópias autenticadas dos passaportes (página inicial e visto), das nossas CNH (que são nossas ID) e da Carteira de Identidade do pimpolho (comprova a filiação).
Deixávamos as cópias no hotel.
Receita Federal
É importante declarar (no primeiro aeroporto internacional que estiver) eletrônicos que sejam levados daqui pra lá... filmadora, câmera, GPS, etc.
Nós não declaramos, resolvemos assumir o risco, mas poderíamos ter que pagar imposto na volta sobre mercadorias que já eram nossas, se eles tivessem nos parado.
É importante guardar nota-fiscal do que comprar lá, para o caso de eles pararem na RF no retorno ao Brasil.
Direito do consumidor:
Com a nota tudo pode ser devolvido por qualquer motivo, não importa o porquê. Mesmo que seja apenas arrependimento. No setor de Return do Wall-Mart e do SuperTarget eu vi os prazos expostos para cada tipo de mercadoria. O prazo mínimo eu lembro que era 7 dias. Ouvimos um caso de devolução depois de um ano. Apesar dessa facilidade não é bom exagerar... devolver só se for realmente preciso, né?!
Parques:
- Se tu pretendes cobrir o máximo de parques e/ou de atrações em cada parque, lembrar que é bem cansativo e sair com disposição para encarar a maratona. Descansar será impossível para quem não quer perder tempo... nós só pensávamos em dormir em casa, no Brasil!!! Então o melhor é colocar programa mais tranqüilos a cada dois dias de parque. Nós colocamos compras... nem tão tranqüilo assim!! Porque as compras, apesar de prazerosas, também são muito cansativas. É bater pernas meeeeeesmo nos outlets... quase impossível não se empolgar.
- Ler sobre cada parque antes de ir... temas, brinquedos. Eu fiz um Guia que ajudou bastante a definir o que para nós era mais interessante em cada parque. Dá uma olhada em um Guia antes da viagem para decidir sobre as atrações anda no Brasil. Imprima uma lista e leve junto. No hotel, antes de ir para o parque é melhor dar mais uma olhada na lista e definir os brinquedos para não perder tempo quando chegar. Mas vimos que tem alguns brinquedos que não estavam no guia, como o Toy Story do Hollywood Studios. No Toy Story não fomos porque descobrimos essa atração muito tarde... os fastpasses (free e por brinquedo nos parques da Disney) tinham acabado e a fila estava em 90 minutos de espera.
- Chegar cedo nos parques significa ótimo lugar no estacionamento (são os funcionários dos parques que decidem onde teu carro vai parar... segue o fluxo!!). Eles preenchem vaga por vaga... não fica uma livre no meio. Mas chegar cedo significa também aproveitar melhor os brinquedos antes de começar a aglomerar, por volta de 10 ou 11 horas da manhã.
- Então, ao estacionar o carro deve-se marcar exatamente o local (marcação no chão, poste, etc), porque na saída provavelmente será noite e terá milhares de carros estacionados. Se o carro estiver “perto” vale mais a pena ir a pé que esperar o bondinho que leva ao estacionamento; é mais rápido.
- Ao entrar no parque definir os primeiros brinquedos (de preferência os mais concorridos primeiro, porque no decorrer do dia as filas chegarão de 40 minutos a 2 horas de espera). Fila de 20 a 30 min. são filas pequenas e vale a pena encarar. No final do dia as filas tendem a ficar menores novamente.
SEAWORLD
Parque muito ecológico e agradável. Não tem fastpass e raramente filas. Mas como a maioria das atrações são shows e apesar das arquibancadas serem enormes é importante chegar com bastante antecedência para conseguir um bom lugar. Se quiser se molhar sente bem na frente no show da Shamu e no show dos golfinhos (mas proteja a câmera!). No show dos golfinhos, inclusive, as poltronas que ficam molhadas estão marcadas.
BUSH GARDENS
Também é parque da Budweiser como o SeaWorld. Quando comprar o ticket para o SeaWorld (para a compra dos tickets em filas menores tem totens que vendem com pagto no cartão de crédito) pode-se comprar para o Busch Gardens também... o preço fica melhor e pode-se voltar mais um dia free no SeaWorld.
Tem bastante montanha-russa que são a principal atração, para quem busca diversão radical. Os adolescentes estavam lá em massa. Tem um grande zoológico, com áreas muito grandes e animais bem tratados, safári, mas que se assemelha muito ao Animal Kingdom. É um parque muito agradável, ecológico. Tem passeio de trem, teleférico... bem tranqüilo. O cinema 3D que assistimos (Pirata) é muito bom, mas mais fraco que os da Disney e Universal, e molha mais também (aviso na entrada: proteger objetos pessoais que poderão molhar!). É um parque não tão mágico quanto os da Disney, mas vale a pena conhecer!! Os oligatores são realmente enormes!! Nosso conselho é ir ao Busch Gardens antes de ir aos parques da Universal e da Disney. Importante: No teleférico leve o carrinho de bebê junto (dentro do teleférico), senão terás que atravessar o parque todo com a criança no colo para buscá-lo onde ficou (como nós tivemos que fazer).
DISNEY
Os Fastpasses são distribuídos nos parques da Disney em totens localizados próximos a entrada de cada brinquedo. Não são todos os brinquedos que possuem, apenas os mais concorridos.
- O fastpass é um ticket que permite acesso mais rápido ao brinquedo. Para adquirí-lo será necessário inserir no totem o ticket de entrada do parque. O totem irá devolver os dois tickets (o do acesso ao parque e o do fastpass). No fastpass irá constar o horário em que deves retornar ao brinquedo para ter o acesso rápido. Nesse mesmo fastpass constará o horário em que outro fastpass estará disponível para ser retirado. Ou seja, não adianta entrar no parque e retirar seguidamente fastpasses para vários brinquedos, pois depois do primeiro os próximos não terão validade até dar a hora que estará constando bem abaixo, no final do bilhete.
- Então, ao entrar no parque pegar fastpass para um brinquedo concorrido e ir para a fila de outro até dar a hora de pegar um novo fastpass.
- Para utilizar bem os fastpasses é preciso planejamento.
- Os fastpasses podem acabar para o dia todo. Por isso é bom tentar retira-los o quanto antes.
- Os shows noturnos são imperdíveis. Os do Magic Kingdom (Spectromagic e show de fogos) são realmente mágico, mas o show Fantasmic do Hollywood Studios é maravilhoso, imperdível!! Esperamos duas horas para pegar um bom lugar. Ahh! No Show de fogos do Magic Kingdom sair um pouquinho antes de terminar... isso irá facilitar o acesso ao bondinho que ao final do show fica lotado. O Animal Kingdom fecha cedo e não tem show noturno (ao menos não vimos); o safári é muito legal, melhor fazer bem cedo e os shows muito bem elaborados (Rei Leão, show de música, é emocionante); o cimena 3D da Árvore da Vida é sensacional! O Kali River Rapids e o Everest são dois brinquedos que gostamos muito.
UNIVERSAL
A Universal também tem um esquema de Fastpass que se chama Universal Express. Nós não compramos, porque achamos que o parque não estava cheio. Acabamos nos atrasando, chegamos tarde, devia ser uma 10 horas e o estacionamento estava tranqüilo. O parque da Universal abre super cedo, acho que umas 7 horas da manhã (confirmar!). Então, decidimos não comprar o Universal Express que é pago na entrada do parque e custa U$ 50,00 a mais em cada bilhete. Foi ótimo não termos comprado porque a maioria dos brinquedos concorridos como o Homem Aranha, a Múmia, MIB, etc, tem uma fila chamada Single Rider. Mesmo que estejas acompanhado, mas se ninguém se importa de ir sozinho, com pessoas estranhas no vagão tu esperas menos ou quase nada em fila. O vagão do homem aranha, por exemplo, comportava 4 pessoas... foram colocadas três pessoas (um casal com o filho) da fila normal e eu fui encaixada na quarta vaga (só tinha eu na fila do Single Rider). Como o parque estava tranqüilo não pegamos nada de fila nesses brinquedos. Meu marido foi duas vezes no brinquedo do Homem Aranha. A Universal tem dois parques. Dá para fazer os dois em um dia porque o parque abre cedo e fecha tarde, mas é bem cansativo. Acho que se pudéssemos ter feito um parque por dia seria mais interessante. Ficamos 5 horas e meia em cada parque.
Obs.: Esses dias eu estava lendo algo sobre Rider Swich. Mas não sei se isso funciona, porque li só depois que voltamos de viajem. Mas seria algo assim: política de filas para famílias com crianças que ainda não tem a altura requerida para entrar em algumas atrações. Então, a mãe vai no brinquedo enquanto o pai fica com o filho e depois, quando a mãe voltar, é a vez do pai, sem ter que esperar na fila tudo de novo. Como requerer isso também não sei. Mas é questão de se informar com alguém no parque.
Refeições nos parques:
Como pegamos filas para tantas coisas desde que saímos do Brasil, check-in, inspeção, inspeção, inspeção, imigração, inspeção, ufa!!! E mais filas para estacionar, para comprar tickets, e mais inspeção, inspeção, fila para entrar no parque e depois nos brinquedos, ufa!!! O que a gente menos quer é fila de novo, principalmente para comer. No parque Hollywood Studios entramos num restaurante com culinária sofisticada e tinha uma fila quilométrica para esperar uma mesa, saímos fugidos. Até porque entre esperar mesa, fazer pedido, almoçar e pagar a conta perderíamos no mínimo umas duas horas. Então, nos parques optamos pelos lanches.
Um lugar que gostamos muito de lanchar no SeaWorld foi no Terrace, perto dos cavalos gigantes Clydesdale da Budweiser. Tu mesmo te serves e colocas na bandeja, depois só passa no caixa. Eles servem dois tipos de sanduíches, num pão tipo francês de bom tamanho... Um é de Turkey e o outro de RoastBeef, vem ainda tomate, alface e uma maionese de batata meio adocicada (eu não gostei da maionese, meu marido gostou). Também tem uma Ceaser Salad deliciosa! E para o pimpolho, além do pão tinha potinhos de morango, pedaços de melancia e gelatina, que eram um complemento à comidinha que eu levava todos os dias na mochila.
No Magic Kingdom um lugar que achamos legal foi quase chegando na Tomorrowland. Uma praça de alimentação grande com opções como saladas, uvas higienizadas e embaladas, sopas, saduiches. A Ceaser Salad deles não era muito saborosa, parecia ter um pouco de pimenta.
Por falar em pimenta lembrar de pedir as coisas sem pimenta (no pepper). No parque Hollywood Studios fizemos lanche perto do brinquedo do Star Wars. Até o sanduíche vegetariano e um outro de peito de peru, que não lembro o nome, vinham com pimenta. Pedi sem, o pedido demora um pouquinho mais, mas a boca não pega fogo!!
Para quem não gosta de refrigerante e nem sempre encontra suco natural feito na hora, as limonadas das máquinas normalmente são deliciosas.
Também o picolé de morango em todos os parques é uma delícia... em especial o do Bush Gardens e do SeaWorld. Meu filho e meu marido preferiam os de baunilha com cobertura de chocolate (formato do Mickey ou da Shamu).
Ahhh! E o churros da Universal é gigantesco!!!
O ideal é levar mais algumas coisinhas saudáveis para beliscar entre as atrações... eu levava muitas, frutas, biscoitos, barras de cereais (no supermercado tem umas que são molinhas para crianças menores), frutas secas e amêndoas, mini-cenouras, além do mingau e da Sustagem do meu filho.
Nos malls dos outlets, que não deixam de ser um parque para adultos (há há), tem praça de alimentação, concorridíssimas (especialmente em dias de chuva), mas a única opção se não quiseres sair para ir a um restaurante.
Compras:
Prime Outlet e Premier Outlet (Nike, Gap, Polo Ralf Lauren, Reebok, Adidas, Victoria’s Secret, Polo Assn, CK, Carters – for kids, OshKosh – for kids, Jamboree – for kids, etc). Os dois Malls são muito parecidos, mas as lojas têm coisas diferentes, por exemplo, a Gap do Prime tem artigos para criança, já na Gap do Premier não encontramos. Fomos na loja da Nike tanto no Prime como no Premier, compramos coisas nas duas, mas achamos que a loja do Premier estava com maior variedade de tênis adulto.
Ross (loja de departamento) Grande e feinha, mas achamos roupas e calçados para o nosso pequeno com preço melhor que nos outlets. Pena que estávamos com pouco tempo e não conseguimos olhar outras coisas, porque a loja é ótima. Mas tem que ter tempo para garimpar! Também para o nosso filho compramos livros ótimos e muito baratos lá.
Publix (supermercado excelente).
Super Wall-Mart e Super Target (grandes supermercados têm de tudo) Procurar os que tenham nome SUPER. Ótimos para roupas também, especialmente de criança. O Super Wall-Mart tem licença para vender artigos com a marca Disney... não são as mesmas mercadorias vendidas nos parques, mas tem muitas coisinhas legais).
T.J.Maxx (onde compramos as malas de viagem para trazer a tralharada).
CVS e Wallgreens (farmácias tem de tudo). Importante lembrar que farmácias não vendem medicamento sem receita médica.
Best Buy (eletrônicos; tem muitos jogos do Wii).
Macy’s (linda loja de artigos femininos).
ToysRus e BabiesRus (lojas de brinquedos e artigos para bebês e crianças).
BrandsMart (eletrônicos).
Contribuições são bem vindas para quem quiser incrementar a listagem!!!
Durazno e Punta del Leste Uruguai 1999
Nessa época, jovens e aventureiros, fazíamos nossas viagens a bordo da motocicleta e adorávamos essa “liberdade” que ela nos proporcionava. Com uma enxuta bagagem na garupa, incluindo barraca, partimos para nossa primeira longa viagem, com destino a Punta del Leste, sem nada de conforto e com muita emoção. Numa viagem assim, as paradas são poucas, apenas para descanso, pois o objetivo é sempre o destino, afim de não prejudicar o roteiro e a programação.
No Rio Grande do Sul paramos em Vila Nova depois de percorrer cerca de 800km e dormimos num hotel de beira de estrada, que nem lembro o nome. Em Taquerembó passamos um calor imenso dentro das roupas de couro e capacetes até Santana do Livramento, divisa com Riveira (Uruguai) e eu dormi durante horas na garupa enquanto meu marido pilotava. Uma parada em Passos de Los Toros para descansar e hidratar, até chegarmos em Durazno no Uruguai.
Durazno fica bem ao centro do país. Ficamos acampados no Camping Municipal, que tinha uma ótima praia de rio e que lotadava todos os dias. Uma cidade pequena, simples, com economia baseada na agricultura. Vimos muitos carros antigos. Lá entre vários passeios pela cidade, visitamos a “Plaza Independencia” e vimos “El Monumeno a Cristóbal Colón”, onde há uma bola de granito no alto, que guarda uma bolsa de chumbo, a qual é aberta a cada 100 anos. Ela contém cartas e fotos destinadas às gerações futuras. Outro local que visitamos foi o museu que guarda o acervo retirado da bola.
Saindo de Durazno em direção à Punta del Leste, em Santa Rosa, lembro de termos almoçado num lugar chamado “Parrillada del Pepe”. A parrillada nada mais é que vários tipos de carnes, lingüiças, miúdos (inclusive rins, tripas e testículos) assados em uma grelha (daí o nome “parrilla”) sob um colchão de brasas de madeira dura, prato típico da culinária uruguaia. Eu preferi não provar a parte dos miúdos, fiquei só com a cerne e as lingüiças (há há). Acompanhava o prato papas fritas e ensaladas.
Chegando em Punta del Leste, no litoral do Uruguai, nos instalamos no Camping de Maldonado. No verão Punta del Leste, com fama de ser um balneário com excelente estrutura para milionários e repleta de cassinos, costuma concentrar turistas de todas as rendas e de todo o mundo. Apesar disso, mesmo sendo alta temporada, com os preços elevadíssimos que o Uruguai enfrentava, havia poucos turistas.
Em Punta as distâncias são grandes e não se faz nada a pé. O povo é muito educado e reservado. E, nas verdureiras onde fomos era uma afronta tocar nas frutas e verduras. Tínhamos que apontar apenas e eles colocavam no pacote.
Passeamos à Punta Ballena e as suas belas casas e visitamos Casapueblo (Ateliê de Carlos Paez Vilaró). Lá não conseguimos ver o famoso pôr-do-sol, porque estava chovendo. Fomos ao Farol, no Iate Clube e passeamos em meios às grandes mansões de Punta.
No retorno ao Brasil, paramos na Fortaleza de Santa Teresa (Museo Militar) e também no Chuy, hospedando-nos na Praia do Cassino, já no Rio Grande do Sul. E por fim... 980km em um dia para chegarmos em casa, com café da manhã às 7 e almoço somente às 18 horas. Foi pra acabar!!!
Se fizéssemos a mesma viagem hoje não deixaria nunca de ir a Montevideo, pois fica muito perto de Punta del Leste, cerca de 130km.
No Rio Grande do Sul paramos em Vila Nova depois de percorrer cerca de 800km e dormimos num hotel de beira de estrada, que nem lembro o nome. Em Taquerembó passamos um calor imenso dentro das roupas de couro e capacetes até Santana do Livramento, divisa com Riveira (Uruguai) e eu dormi durante horas na garupa enquanto meu marido pilotava. Uma parada em Passos de Los Toros para descansar e hidratar, até chegarmos em Durazno no Uruguai.
Durazno fica bem ao centro do país. Ficamos acampados no Camping Municipal, que tinha uma ótima praia de rio e que lotadava todos os dias. Uma cidade pequena, simples, com economia baseada na agricultura. Vimos muitos carros antigos. Lá entre vários passeios pela cidade, visitamos a “Plaza Independencia” e vimos “El Monumeno a Cristóbal Colón”, onde há uma bola de granito no alto, que guarda uma bolsa de chumbo, a qual é aberta a cada 100 anos. Ela contém cartas e fotos destinadas às gerações futuras. Outro local que visitamos foi o museu que guarda o acervo retirado da bola.
Saindo de Durazno em direção à Punta del Leste, em Santa Rosa, lembro de termos almoçado num lugar chamado “Parrillada del Pepe”. A parrillada nada mais é que vários tipos de carnes, lingüiças, miúdos (inclusive rins, tripas e testículos) assados em uma grelha (daí o nome “parrilla”) sob um colchão de brasas de madeira dura, prato típico da culinária uruguaia. Eu preferi não provar a parte dos miúdos, fiquei só com a cerne e as lingüiças (há há). Acompanhava o prato papas fritas e ensaladas.
Chegando em Punta del Leste, no litoral do Uruguai, nos instalamos no Camping de Maldonado. No verão Punta del Leste, com fama de ser um balneário com excelente estrutura para milionários e repleta de cassinos, costuma concentrar turistas de todas as rendas e de todo o mundo. Apesar disso, mesmo sendo alta temporada, com os preços elevadíssimos que o Uruguai enfrentava, havia poucos turistas.
Em Punta as distâncias são grandes e não se faz nada a pé. O povo é muito educado e reservado. E, nas verdureiras onde fomos era uma afronta tocar nas frutas e verduras. Tínhamos que apontar apenas e eles colocavam no pacote.
Passeamos à Punta Ballena e as suas belas casas e visitamos Casapueblo (Ateliê de Carlos Paez Vilaró). Lá não conseguimos ver o famoso pôr-do-sol, porque estava chovendo. Fomos ao Farol, no Iate Clube e passeamos em meios às grandes mansões de Punta.
No retorno ao Brasil, paramos na Fortaleza de Santa Teresa (Museo Militar) e também no Chuy, hospedando-nos na Praia do Cassino, já no Rio Grande do Sul. E por fim... 980km em um dia para chegarmos em casa, com café da manhã às 7 e almoço somente às 18 horas. Foi pra acabar!!!
Se fizéssemos a mesma viagem hoje não deixaria nunca de ir a Montevideo, pois fica muito perto de Punta del Leste, cerca de 130km.
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